quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

CRITICA: EU, VOCÊ, E A GAROTA QUE VAI MORRER

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Eu, você, e a garota que vai morrer é um filme que conta a história do Greg, que tenta levar seu ultimo ano no colégio mais anonimamente possível, evitando brigas e confusões, tendo apenas seu amigo
 Earl como companhia.  Os dois são apaixonados por cinema e fazem filmes amadores, o que me chamou muito a atenção, pois seria algo que eu faria se tivesse o material suficiente. Vivem uma vida reservada e sem muita abertura para pessoas novas, até que a mãe de Greg chega até ele em seu quarto dizendo que ele precisava se aproximar de Rachel, uma menina de sua classe que ele não era muito amigo, pois a mesma havia sido diagnosticada com leucemia. A principio, o mesmo não ficou muito interessado, mas acabou sendo convencido a ligar para ela, e que quando atendeu, também não ficou muito interessada em sua amizade. Greg, então, foi  forçado a ir até a casa da garota por sua mãe, que disse que ele não tinha a sensibilidade de fazer algo bom para alguém nunca. O que achei legal desse encontro, era que Greg não escondeu em nenhum momento que estava sendo forçado a estar ali, e isto pouparia também algum confronto futuro, como aconteceu no filme “10 Coisas Que Eu Odeio Em Você”, em que Patrick é pago para sair com Kat, e isto causou um confronto entre eles. Rachel não pareceu gostar do fato de Greg ter sido forçado a estar lá, mas o deixou entrar mesmo assim. Greg, seu amigo Earl e Rachel começam a se dar bem depois de um tempo e várias visitas de Greg, e então eles passam a se considerarem amigos. E é só isso, a amizade deles não cresce e vira algo a mais, não existe esta disputa entre Greg e Earl de quem vai ficar com a garota, é uma amizade verdadeira, sem o clichê das histórias adolescentes envolvendo doenças terminais. O filme fala sobre isto, amizades no ensino médio, sem precisar de envolver nenhum tipo de romance. Algo que senti que faltou um pouco foi aprofundarem o personagem do Earl, darem tempo de tela suficiente para ele. Ficou parecendo que ele era só mais um companheiro negro dos filmes hollywoodianos, algo que poderia ser evitado com toda a certeza. Uma cena que me chamou muito a atenção foi quando Greg vê Rachel de cabeça raspada pela primeira vez, e ela está se sentindo horrível,  e ela conta como ela vê as pessoas a sua volta, todos dizendo que ela estava linda, enquanto ela sabia que não estava.  Ela dizia que nunca se viu como uma pessoa bonita, mas naquele momento, quando estava sem cabelo e se sentia um lixo e sabia que todos pensavam o mesmo, via que as pessoas tinham pena dela. Diziam que era bonita porque tinham pena.

 Esta foi a minha critica de “Eu, você, e a garota que vai morrer”. É um filme que eu gostei bastante, por que tem uma delicadeza absurda.

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