O clube dos cinco é um filme que fala sobre estes cinco
adolescentes que são mandados para a detenção por diferentes motivos, forçados
a ficarem todo o dia de sábado na biblioteca, para escreverem uma redação de
mil palavras sobre o que pensam deles mesmos. Eles supostamente deveriam ficar
calados, mas logo que o supervisor sai da biblioteca, a inevitável interação
começa. De inicio, eram um tanto quanto
agressivos uns com os outros, na verdade, a agressão era mais da parte de John,
um garoto “marginal”, contra Andrew, Brian e Claire. Andrew insistia em
defender Claire, que era atacada por ter um jeito de patricinha, e Brian era atacado
por insistir em falar de estudos o tempo todo. E havia esta menina, a Allison,
que se sentou na cadeira do fundo e evitou contato desde o inicio, e ninguém
também fez questão de algum contato com ela. Acabei me identificando com ela
desde o inicio, pela forma que agia e que se vestia, pena que não continuou
assim até o final do filme.
E então, mais ou
menos na metade do filme, John convence os outros quatro a se aventurarem pela
escola, tentando não serem pegos pelo supervisor. Depois de quase serem pegos e
voltarem para a biblioteca, uma espécie de cumplicidade começa entre eles,
juntamente com a parte mais bonita do filme, que é quando sentam no chão da
biblioteca e começam a conversar civilizadamente, sem julgar ou zoar uns aos
outros. Andrew conta sobre como via seu pai, e como ele se sentia inferior a
ele por simplesmente não se sentir confortável para zoar os outros. John,
depois de ser muito julgado por ser “nerd”, conta por que foi mandado para a
detenção, acharam uma arma em seu armário. Ele não era um terrorista, nem
queria ferir alguém, ele queria ferir a si mesmo, se matar. Não vou falar muito dos outros personagens, mas
em um momento, Allison diz, que inevitavelmente vamos ficar como os nossos pais,
o que é verdade para a maioria das pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário