quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

CRITICA: O CLUBE DOS CINCO

O clube dos cinco é um filme que fala sobre estes cinco adolescentes que são mandados para a detenção por diferentes motivos, forçados a ficarem todo o dia de sábado na biblioteca, para escreverem uma redação de mil palavras sobre o que pensam deles mesmos. Eles supostamente deveriam ficar calados, mas logo que o supervisor sai da biblioteca, a inevitável interação começa.  De inicio, eram um tanto quanto agressivos uns com os outros, na verdade, a agressão era mais da parte de John, um garoto “marginal”, contra Andrew, Brian e Claire. Andrew insistia em defender Claire, que era atacada por ter um jeito de patricinha, e Brian era atacado por insistir em falar de estudos o tempo todo. E havia esta menina, a Allison, que se sentou na cadeira do fundo e evitou contato desde o inicio, e ninguém também fez questão de algum contato com ela. Acabei me identificando com ela desde o inicio, pela forma que agia e que se vestia, pena que não continuou assim até o final do filme.



 E então, mais ou menos na metade do filme, John convence os outros quatro a se aventurarem pela escola, tentando não serem pegos pelo supervisor. Depois de quase serem pegos e voltarem para a biblioteca, uma espécie de cumplicidade começa entre eles, juntamente com a parte mais bonita do filme, que é quando sentam no chão da biblioteca e começam a conversar civilizadamente, sem julgar ou zoar uns aos outros. Andrew conta sobre como via seu pai, e como ele se sentia inferior a ele por simplesmente não se sentir confortável para zoar os outros. John, depois de ser muito julgado por ser “nerd”, conta por que foi mandado para a detenção, acharam uma arma em seu armário. Ele não era um terrorista, nem queria ferir alguém, ele queria ferir a si mesmo, se matar.  Não vou falar muito dos outros personagens, mas em um momento, Allison diz, que inevitavelmente vamos ficar como os nossos pais, o que é verdade para a maioria das pessoas.

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