quarta-feira, 10 de maio de 2017

RESENHA: DESVENTURAS EM SÉRIE: UM MAU COMEÇO

   Já que faz um tempo que a série do Netflix foi lançada, resolvi começar, finalmente, a ler a série de livros. Os livros contam a história dos Baudelaire, que são três irmãos filhos de um casal muito rico. Eles são bem unidos, e tem que provar ainda mais desta união quando seus pais acabam falecendo em um incêndio que reduz a sua casa a cinzas. Eles passam uma noite com o Sr.Poe e a sua família. O Sr.Poe era o encarregado de tomar conta da fortuna dos Baudelaire até que Violet, a mais velha do trio, que tinha 14 anos de idade, alcançasse a maior idade. Sr. Poe agiu rapidamente e logo encontrou alguém para ser o tutor das crianças. O nome dele era Conde Olaf, e é, provavelmente o personagem mais conhecido da história. Ele era um homem velho e estranho que não era bem visto na região. No quarto que providenciou para as crianças havia somente uma cama, uma caixa de papelão (que era usada como guarda-roupa) e uma porção de pedras (sabe-se Deus por que aquilo estava lá). Conde Olaf fazia Violet e Klaus (que eram os mais velhos) trabalharem duro, até que Conde Olaf pedisse a eles para fazerem o jantar para ele e a sua equipe teatral. Os três órfãos Baudelaire foram até a casa da vizinha, a Juíza Strauss, que tinha uma biblioteca, para olhar os livros de culinária. Resolveram fazer macarrão à puttanesca, mas o Conde Olaf cismou que havia pedido rosbife, causando uma pequena confusão. Quando a trupe teatral dele finalmente foi embora, Conde Olaf os mandou para as suas camas, e quando Klaus alegou que só havia uma cama para os três irmãos, recebeu um tapa na cara. Indignados, as crianças foram logo atrás do Sr.Poe, exigindo algum tipo de providência. Ele alegou que alguns pais, tutores ou responsáveis tem métodos mais rígidos de educar, nomeando isto de In Loco Parentis.
   Logo após a visita, Sr.Poe telefonou ao Conde Olaf, que além de reagir de uma forma inesperada (os tratando bem e os presenteando com tortinhas de amora), os convidou para uma das peças de teatro. O nome da peça era "O casamento Maravilhoso", em que ele se casaria com Violet, tendo Klaus e a pequena Sunny como somente platéia do casamento. Está peça inesperada causou desconfiança em Klaus, que foi até a biblioteca da Juíza Strauss ler livros sobre matrimônios e heranças, construindo a teoria de que a peça seria somente um disfarce para que Violet realmente se casasse com o Conde Olaf, já que quem celebraria o casamento na peça seria a própria Juíza Strauss. Ao dizer ao conde que seu plano estava "arruinado", recebeu uma reação um tanto quanto inesperada da parte do conde. Além dele dizer que estava correto encorajou Klaus a ir contar a irmã, que estava dormindo. Ao contar a ela, resolveram sair do local, mas no momento que foram pegar Sunny, que deveria estar embalada em alguns lençóis, deram falta da menina, que estava balançando em uma gaiola, no alto da torre da casa do Conde Olaf. Passaram o dia agoniados, sem poder fazer nada, mas Violet construiu um arpão com alguns materiais da casa e subiu na torre, sendo apanhada por um dos capangas do Conde. Alguns minutos depois arrastou Klaus para lá também, e ambos ficaram lá até a hora da peça.
  Quando foram levados para o teatro, Violet teria somente que dizer "sim" e assinar o documento para estar oficialmente casada com o Conde Olaf, que parou a peça para explicar o seu plano maligno a platéia. A Juíza Strauss, que atuou como uma juíza na peça, se sentiu enganada, e o Sr.Poe, que estava na platéia, fez de tudo para o casamento ser anulado. Violet alegou que havia escrito com a mão esquerda, e como era destra, o casamento deveria ser anulado. A Juíza Strauss aceitou o pedido de anulação e ao ouvir os gritos da platéia pedindo pela sua prisão, Conde Olaf e a sua trupe fugiram.

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