terça-feira, 25 de julho de 2017

Perdão

Perdão
Não posso aceitar
Enquanto sentamos aqui
Enquanto assistimos nossos filmes
Enquanto comemos a nossa comida
Pessoas morrem

Perdão
Não posso ser a mesma
Quero ajudar
Brancos, negros
Judeus, ciganos
Cristãos, Muçulmanos
Homossexuais, Asiáticos

Perdão
Quero ajudar vocês
Crianças vazias que andam pelos corredores
Pessoas pedindo algo que muitas das vezes não podemos dar
Amor

Perdão
Quero tirar o que tenho e o que não tenho
Quero dar a vocês
Filhos da terra
Todos iguais

Perdão
Peço isso por todos
Todos que as vezes não entenderam ou ignoraram
A dor alheia

Perdão
Por todos que o machucaram
Que foram gatilho para algo maior

Perdão
Por todo o preconceito
Pelo ódio
Pela intolerância

Perdão,
Mas peço que não se desesperem
O mundo ainda tem salvação
Somos frutos de um só
Respiramos o mesmo ar
E o vento que bate aqui
Alguma vez bateu aí

Os ares quentes de verão ainda virão
Mesmo com todas as dificuldades
Mesmo com todo o sofrimento
O mundo ainda continua a girar

Todos sentimos
Alguns mais, alguns menos
Alguns fingem não sentir
Alguns bloqueiam o sentimento
Mas todos sentimos

Todos somos filhos de alguém
E neste mundo tem espaço para todos
Não precisamos passar a perna
Não precisamos odiar

O amor basta

sábado, 13 de maio de 2017

TEORIA THE OA: TERIA PRAIRIE MENTIDO OU NÃO?

 The OA é uma série cheia de mistérios, que mesmo com o fim da primeira temporada, acabou deixando várias dúvidas aos fãs, e a maior delas, talvez seja se a Prairie mentiu ou não.
  Uma das coisas coisas que mais fortalecem as teorias de que a Prairie mentiu sobre as coisas que aconteceram com ela durante o seu cativeiro é a presença de uma caixa, aparentemente recém-chegada,  da Amazon, cheia de livros que de certa forma se encaixariam na história em que Prairie contou. Este lado da teoria também diz que algumas pessoas que ficam em cativeiro criam histórias envolvendo elas mesmas para lidar com a dor, o que poderia ter sim acontecido com a Prairie. 
  E tem a outra teoria, que diz que não, a Prairie não estava mentindo e aqueles livros foram implantados em sua casa pelo seu psicologo, que seria um agente do FBI implantado, para pesquisar sobre os anjos como a Prairie, o que faria mais sentido, já que Prairie, antes de ser cega, só deve ter aprendido o alfabeto russo. Apoio a teoria de que Prairie não sabia ler em inglês (ou o alfabeto ocidental), e somente em braile e em russo. 

sexta-feira, 12 de maio de 2017

GAROTA, INTERROMPIDA

  Garota, Interrompida é, entre todos que já vi em toda a minha vida, o meu filme preferido. Eu resolvi fazer um post sobre ele por que: primeiro: Acabei de o assistir novamente e, segundo: Poucas pessoas que eu conheço assistiram este filme, então eu acho justo enaltece-lo.
  O filme conta a história da Suzanna Keysen (interpretada pela Winona Ryder), que foi diagnosticada com o transtorno de Bordeline ( ou transtorno de personalidade incerta) após tentar suicídio. Ela foi recomendada a ir ao hospital psiquiátrico de Claymore, receberia o tratamento necessário. Lá, ela conhece pessoas com todos os tipos de transtornos psicológicos, mas a que mais se destacou foi a Lisa (Angelina Jolie), que era uma sociopata que já estava indo e voltado para aquele hospital faziam oito anos. A personagem dela não é exatamente má, ela somente diz a verdade a todos, sem se importar com as consequências.
  O filme tem uma trilha sonora fantástica, e as músicas que mais me chamaram a atenção foram "How to Fight Loneliness" do Wilco e "The End of The World", da Skeeter Davis. Aprecio muito a atuação da Winona Ryder como a Suzanna, da Angelina Jolie como Lisa, da Whoopi Goldberg como a Valerie e da Eliabeth Moss como a Polly. Todas foram fantásticas, e fizeram o filme ser tão cativante.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

RESENHA: DESVENTURAS EM SÉRIE: UM MAU COMEÇO

   Já que faz um tempo que a série do Netflix foi lançada, resolvi começar, finalmente, a ler a série de livros. Os livros contam a história dos Baudelaire, que são três irmãos filhos de um casal muito rico. Eles são bem unidos, e tem que provar ainda mais desta união quando seus pais acabam falecendo em um incêndio que reduz a sua casa a cinzas. Eles passam uma noite com o Sr.Poe e a sua família. O Sr.Poe era o encarregado de tomar conta da fortuna dos Baudelaire até que Violet, a mais velha do trio, que tinha 14 anos de idade, alcançasse a maior idade. Sr. Poe agiu rapidamente e logo encontrou alguém para ser o tutor das crianças. O nome dele era Conde Olaf, e é, provavelmente o personagem mais conhecido da história. Ele era um homem velho e estranho que não era bem visto na região. No quarto que providenciou para as crianças havia somente uma cama, uma caixa de papelão (que era usada como guarda-roupa) e uma porção de pedras (sabe-se Deus por que aquilo estava lá). Conde Olaf fazia Violet e Klaus (que eram os mais velhos) trabalharem duro, até que Conde Olaf pedisse a eles para fazerem o jantar para ele e a sua equipe teatral. Os três órfãos Baudelaire foram até a casa da vizinha, a Juíza Strauss, que tinha uma biblioteca, para olhar os livros de culinária. Resolveram fazer macarrão à puttanesca, mas o Conde Olaf cismou que havia pedido rosbife, causando uma pequena confusão. Quando a trupe teatral dele finalmente foi embora, Conde Olaf os mandou para as suas camas, e quando Klaus alegou que só havia uma cama para os três irmãos, recebeu um tapa na cara. Indignados, as crianças foram logo atrás do Sr.Poe, exigindo algum tipo de providência. Ele alegou que alguns pais, tutores ou responsáveis tem métodos mais rígidos de educar, nomeando isto de In Loco Parentis.
   Logo após a visita, Sr.Poe telefonou ao Conde Olaf, que além de reagir de uma forma inesperada (os tratando bem e os presenteando com tortinhas de amora), os convidou para uma das peças de teatro. O nome da peça era "O casamento Maravilhoso", em que ele se casaria com Violet, tendo Klaus e a pequena Sunny como somente platéia do casamento. Está peça inesperada causou desconfiança em Klaus, que foi até a biblioteca da Juíza Strauss ler livros sobre matrimônios e heranças, construindo a teoria de que a peça seria somente um disfarce para que Violet realmente se casasse com o Conde Olaf, já que quem celebraria o casamento na peça seria a própria Juíza Strauss. Ao dizer ao conde que seu plano estava "arruinado", recebeu uma reação um tanto quanto inesperada da parte do conde. Além dele dizer que estava correto encorajou Klaus a ir contar a irmã, que estava dormindo. Ao contar a ela, resolveram sair do local, mas no momento que foram pegar Sunny, que deveria estar embalada em alguns lençóis, deram falta da menina, que estava balançando em uma gaiola, no alto da torre da casa do Conde Olaf. Passaram o dia agoniados, sem poder fazer nada, mas Violet construiu um arpão com alguns materiais da casa e subiu na torre, sendo apanhada por um dos capangas do Conde. Alguns minutos depois arrastou Klaus para lá também, e ambos ficaram lá até a hora da peça.
  Quando foram levados para o teatro, Violet teria somente que dizer "sim" e assinar o documento para estar oficialmente casada com o Conde Olaf, que parou a peça para explicar o seu plano maligno a platéia. A Juíza Strauss, que atuou como uma juíza na peça, se sentiu enganada, e o Sr.Poe, que estava na platéia, fez de tudo para o casamento ser anulado. Violet alegou que havia escrito com a mão esquerda, e como era destra, o casamento deveria ser anulado. A Juíza Strauss aceitou o pedido de anulação e ao ouvir os gritos da platéia pedindo pela sua prisão, Conde Olaf e a sua trupe fugiram.

quarta-feira, 29 de março de 2017

CRÍTICA: A BELA E A FERA

  A Bela e a Fera, live action do clássico da Disney de mesmo nome dividiu opiniões, e eu, que esperei bastante pelo filme, irei dizer a minha opinião.
 O filme foi o que mais esperei desde o lançamento de "Animais Fantásticos e Onde Habitam", já que a animação "A Bela e a Fera" era sim uma animação marcante da minha infância, e eu como uma grande fã da série "Harry Potter" fico muito entusiasmada em ver quem é que seja do elenco atuando em algo, e neste filme podemos ver a Emma Watson e a Emma Thompson juntas. Não falarei muito da história, pois acho que é de conhecimento geral, então vamos para a crítica.
 Um dos meus maiores receios para este filme era a Emma Watson, que depois de Harry Potter não tem feito muitos filmes em que ela aparece como principal. Fiquei receosa pois, na minha opinião, Emma ainda não brilhou como atriz. Minhas expectativas foram alcançadas, a atriz estava linda como Bela, mas em algumas cenas acabou deixando a desejar, como na cena do "Be Our Guest" (ou "À vontade", em português), em que ela deveria demonstrar uma grande animação, mas acabou demonstrando o contrário, tornando a cena um tanto quanto chata na minha opinião. Gostei bastante das dublagens dos personagens, principalmente o Lumiére (Ewan McGregor) e a do Horloge (Ian Mckellen). Gostei muito das interpretações musicais, principalmente "Belle" (ou "Bela" em português), no inicio no filme. Algo que me incomodou bastante foi a evidência dos efeitos especiais. Alguns dos cenários feitos por computador ficaram feios por causa de sua evidência, e o rosto da Fera era mais estranho do que assustador, como deveria ser.

terça-feira, 28 de março de 2017

MINHA OPINIÃO SOBRE: THE OA, SEASON ONE

  The OA é uma série original da netflix que estava muito famosa ultimamente, e que eu achei bastante interessante. A série conta a história da Prairie, que é uma menina cega e russa que foi adotada por um casal americano quando tinha mais ou menos uns oito anos de idade. Ela desapareceu no seu aniversário de vinte e um anos, e apareceu novamente sete anos depois, enxergando novamente. Logo depois da sua volta, a cidade em que morava se encheu de perguntas, as quais ela se recusava a responder. Prairie se tornou uma menina retraída e "estranha" ao visto de todos, que era protegida pelos pais.
   Não pretendo dizer muito sobre a história da série em si, pois como é muito amarradinha qualquer coisa pode ser spoiler, então vamos passar para a crítica. Eu gostei muito da atuação da Britt Marling como Prairie, já que a personagem sofre muito e a atriz teve que se esforçar muito para que os sentimentos parecessem reais. Achei a trilha sonora muito boa e delicada, e se adéqua perfeitamente as cenas. Vi muitas pessoas reclamando e dizendo que a série era muito arrastada, mas eu, particularmente, não considerei. Na verdade, eu achei a série bem gostosa de assistir. São oito episódios de uma hora de duração (alguns tem um pouco mais e teve um com apenas trinta minutos), que não parecem ser tão longos, pois não são nada massantes. Super recomendo!

segunda-feira, 27 de março de 2017

ENTÃO EU LI: FUJA COELHINHO, FUJA

Resultado de imagem para fuja coelhinho fuja Apesar do seu nome infantil e da capa e das páginas desenhadas, "Fuja coelhinho, Fuja" não é um livro fácil de se ler. Inocente igual "Extraordinário", mas pesado como "A menina que Roubava Livros", o livro conta a história da Lizzie e de sua família em meio a segunda guerra mundial. Sua mãe havia morrido em um bombardeio e seu pai era um pacifista que estava sendo forçado a lutar na guerra pela polícia Inglesa, e por este motivo, Lizzie, seu irmão e seu pai tem que fugir da polícia.
 De inicio, não gostei nem me identifiquei com nenhum personagem, mas assim que a história começou a tomar forma, me interessei a cada vez mais. Acho muito interessante o fato do livro não ser focado na Alemanha Nazista como são a maioria dos livros sobre a segunda guerra mundial, e sim nos outros países afetados pela guerra, como, no caso do livro, a Inglaterra e o País de Gales.
 O livro aborda temas familiares, abuso do trabalhador, trabalho infantil, solidariedade e como as crianças lidam com traumas grandes.
 Considerei uma falha do livro o fato da reta final ter corrido tão rápido, mas ainda dou quatro estrelas para o livro. 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

CRITICA: O CLUBE DOS CINCO

O clube dos cinco é um filme que fala sobre estes cinco adolescentes que são mandados para a detenção por diferentes motivos, forçados a ficarem todo o dia de sábado na biblioteca, para escreverem uma redação de mil palavras sobre o que pensam deles mesmos. Eles supostamente deveriam ficar calados, mas logo que o supervisor sai da biblioteca, a inevitável interação começa.  De inicio, eram um tanto quanto agressivos uns com os outros, na verdade, a agressão era mais da parte de John, um garoto “marginal”, contra Andrew, Brian e Claire. Andrew insistia em defender Claire, que era atacada por ter um jeito de patricinha, e Brian era atacado por insistir em falar de estudos o tempo todo. E havia esta menina, a Allison, que se sentou na cadeira do fundo e evitou contato desde o inicio, e ninguém também fez questão de algum contato com ela. Acabei me identificando com ela desde o inicio, pela forma que agia e que se vestia, pena que não continuou assim até o final do filme.



 E então, mais ou menos na metade do filme, John convence os outros quatro a se aventurarem pela escola, tentando não serem pegos pelo supervisor. Depois de quase serem pegos e voltarem para a biblioteca, uma espécie de cumplicidade começa entre eles, juntamente com a parte mais bonita do filme, que é quando sentam no chão da biblioteca e começam a conversar civilizadamente, sem julgar ou zoar uns aos outros. Andrew conta sobre como via seu pai, e como ele se sentia inferior a ele por simplesmente não se sentir confortável para zoar os outros. John, depois de ser muito julgado por ser “nerd”, conta por que foi mandado para a detenção, acharam uma arma em seu armário. Ele não era um terrorista, nem queria ferir alguém, ele queria ferir a si mesmo, se matar.  Não vou falar muito dos outros personagens, mas em um momento, Allison diz, que inevitavelmente vamos ficar como os nossos pais, o que é verdade para a maioria das pessoas.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

CRITICA: EU, VOCÊ, E A GAROTA QUE VAI MORRER

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Eu, você, e a garota que vai morrer é um filme que conta a história do Greg, que tenta levar seu ultimo ano no colégio mais anonimamente possível, evitando brigas e confusões, tendo apenas seu amigo
 Earl como companhia.  Os dois são apaixonados por cinema e fazem filmes amadores, o que me chamou muito a atenção, pois seria algo que eu faria se tivesse o material suficiente. Vivem uma vida reservada e sem muita abertura para pessoas novas, até que a mãe de Greg chega até ele em seu quarto dizendo que ele precisava se aproximar de Rachel, uma menina de sua classe que ele não era muito amigo, pois a mesma havia sido diagnosticada com leucemia. A principio, o mesmo não ficou muito interessado, mas acabou sendo convencido a ligar para ela, e que quando atendeu, também não ficou muito interessada em sua amizade. Greg, então, foi  forçado a ir até a casa da garota por sua mãe, que disse que ele não tinha a sensibilidade de fazer algo bom para alguém nunca. O que achei legal desse encontro, era que Greg não escondeu em nenhum momento que estava sendo forçado a estar ali, e isto pouparia também algum confronto futuro, como aconteceu no filme “10 Coisas Que Eu Odeio Em Você”, em que Patrick é pago para sair com Kat, e isto causou um confronto entre eles. Rachel não pareceu gostar do fato de Greg ter sido forçado a estar lá, mas o deixou entrar mesmo assim. Greg, seu amigo Earl e Rachel começam a se dar bem depois de um tempo e várias visitas de Greg, e então eles passam a se considerarem amigos. E é só isso, a amizade deles não cresce e vira algo a mais, não existe esta disputa entre Greg e Earl de quem vai ficar com a garota, é uma amizade verdadeira, sem o clichê das histórias adolescentes envolvendo doenças terminais. O filme fala sobre isto, amizades no ensino médio, sem precisar de envolver nenhum tipo de romance. Algo que senti que faltou um pouco foi aprofundarem o personagem do Earl, darem tempo de tela suficiente para ele. Ficou parecendo que ele era só mais um companheiro negro dos filmes hollywoodianos, algo que poderia ser evitado com toda a certeza. Uma cena que me chamou muito a atenção foi quando Greg vê Rachel de cabeça raspada pela primeira vez, e ela está se sentindo horrível,  e ela conta como ela vê as pessoas a sua volta, todos dizendo que ela estava linda, enquanto ela sabia que não estava.  Ela dizia que nunca se viu como uma pessoa bonita, mas naquele momento, quando estava sem cabelo e se sentia um lixo e sabia que todos pensavam o mesmo, via que as pessoas tinham pena dela. Diziam que era bonita porque tinham pena.

 Esta foi a minha critica de “Eu, você, e a garota que vai morrer”. É um filme que eu gostei bastante, por que tem uma delicadeza absurda.